MILÃO, 16 JUN (ANSA) – Após a Fórmula 1 ter excluído o circuito de Ímola do calendário, as autoridades italianas estudam a possibilidade de esticar o vínculo do histórico Grande Prêmio de Monza com a categoria até pelo menos 2050.
A ideia foi mencionada nesta segunda-feira (16) pelo governador da Lombardia, Attilio Fontana, que pretende não abrir brechas para uma possível saída do Autódromo Nacional de Monza da F1.
“Reafirmamos nossa vontade de garantir o GP da Itália em Monza de forma estável e contínua, como um evento simbólico para um território que escreveu a história do automobilismo. É essencial que a concessão seja renovada e esteja previsto um período de ao menos até 2050”, avaliou o político.
O Consórcio Villa Reale e o Monza Park concederam ao Automóvel Clube da Itália (ACI) a concessão das áreas do circuito lombardo até o fim de 2028, enquanto o vínculo da entidade com a F1 expira em 2031.
“Nesse sentido, até o final de 2026, a ACI terá que confirmar aos organizadores a possibilidade de organizar o Grande Prêmio mesmo depois de 2028. A Prefeitura de Monza, apesar de se declarar disponível verbalmente, ainda não apresentou propostas que sejam objeto de discussão”, acrescentou o governador.
O circuito de Ímola, palco do acidente que matou o tricampeão Ayrton Senna em 1994, foi substituído pela nova pista de rua em Madri, na Espanha.
Apesar da ausência do autódromo emiliano, a Itália seguirá sendo representada no calendário da F1 por Monza, que receberá a categoria em 2025 no mês de setembro. (ANSA).