O Ministério da Saúde informou nesta quinta-feira (28) que reforça as orientações anteriores enviadas aos estados e municípios para que “cumpram diretrizes e o país tenha doses suficientes para imunizar com duas doses previstas” para a Covid-19. As informações são da Folha.

A manifestação da pasta vem após o governo de São Paulo manifestar o desejo de usar todas as vacinas disponíveis para a oferta de uma primeira dose do imunizante no estado.

Nesta semana, o epidemiologista Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contigência do Coronavírus, afirmou que o centro “discutiu recentemente a possibilidade técnica de adiar a segunda dose”.

“Hoje, a segunda dose está prevista para até 28 dias após a primeira dose. No entanto, do ponto de vista científico e biológico, é possível pensar que a segunda dose dada em uma data posterior a 28 dias seja até mais eficaz do que aos 28 dias”, disse Menezes.

Segundo o Ministério da Saúde, não há evidência científica de que a ampliação do intervalo entre as doses da vacina ofereça proteção necessária para a população.

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