Quando assumiu o cargo de técnico interino do Avaí, Evando Camilatto, ex-meia do clube, já sabia que as chances de evitar a volta para a Série B do Campeonato Brasileiro seria quase impossível. Por isso, adotou o discurso de que o time precisaria jogar pela honra. Ao invés de ser um fator motivador, teve efeito contrário: o time catarinense perdeu oito jogos e pode ser rebaixado, matematicamente, no jogo contra o Cruzeiro, nesta segunda-feira, às 20 horas, no Mineirão, pela 33.ª rodada.

No total foram oito derrotas seguidas, desde a 25.ª rodada quando caiu diante do Ceará por 1 a 0, na Arena Castelão. Na 24.ª rodada, o técnico Alberto Valentim se despediu do comando do time ao empatar sem gols contra o Vasco e assumiu o Botafogo. “Entramos todos os jogos para dar o máximo. Não temos vencido, mas estamos honrado a camisa do clube”, garantiu Evando.

O Avaí tem apenas 17 pontos e segura a lanterna, estando 18 pontos abaixo do Fluminense, primeiro time fora da zona de degola. Se não vencer o Cruzeiro, o Avaí estará matematicamente rebaixado.

A expectativa inicial era que o interino apostasse em um sistema defensivo formado por três zagueiros: Eduardo Kunde, Luanderson e Marquinhos Silva. Esta foi a maneira armada no treino de quinta-feira, mas no sábado, na última movimentação em Florianópolis, houve uma alteração com Luanderson atuando como um primeiro volante e o time armado no 4-4-2.

Richard Franco também retornará ao meio de campo, com o ataque tendo apenas dois atacantes: Caio e Vinícius Araújo. São três baixas importantes: o atacante Jonathan, com três gols, segue com dores no joelho; o zagueiro Betão com lesão no adutor da coxa direita e o meia João Paulo, suspenso por ter sido expulso na derrota contra o Botafogo.