Pressionado pelos maus resultados e por estar cada vez mais perto da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, o Botafogo deixou o Maracanã com jejum de três jogos sem vencer e preocupado com o futuro dentro da competição. Para o técnico Zé Ricardo, não está faltando trabalho, e a situação deve ser resolvida internamente.

“É o momento de mantermos muito a calma, principalmente dentro de casa. A pressão faz parte do nosso trabalho, tanto dos jogadores como da comissão técnica. Mas temos que administrá-la, trabalhar mais e buscar os resultados positivos”, apontou.

Na tentativa de esfriar a cabeça, o elenco ganhará um dia de folga e só volta ao trabalho na terça-feira. O próximo compromisso do Botafogo será contra o América-MG, no domingo, às 19 horas, no Engenhão, pela 25.ª rodada. “É preciso descansar a cabeça. Mas é algo normal, porque todos sabem da grandeza e da responsabilidade de vestir a camisa do Botafogo”, disse.

O técnico, porém, reforçou a necessidade de confirmar os três pontos diante do América-MG. “De repente, pelas circunstâncias, passou a ser nossa obrigação vencer em casa”, avisou. O treinador ainda justificou dizendo que o time em pagado time paga um preço caro por sua péssima campanha longe de sua torcida, com apenas 15% de aproveitamento, com apenas uma vitória.

Em relação ao jogo, ele reconheceu que o Fluminense foi melhor no primeiro tempo, mas garantiu que o Botafogo melhorou na etapa final e merecia o empate, não fosse o pênalti perdido. “Nós abrimos no segundo tempo e criamos chances, inclusive o pênalti. Depois deste lance ficou emocionalmente difícil para buscar o empate que, ao meu ver, seria o resultado mais justo”.

Zé Ricardo não concordou ao ser questionado sobre o fato de ter deixado Rodrigo Lindoso cobrar a penalidade máxima, que saiu num lance criado por Erik e que tocou no braço de Ayrton Lucas. O próprio Erik pediu para bater.

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“Isso é definido nos vestiários. O Lindoso é nosso cobrador oficial e se ele não estivesse em campo o Kieza faria a cobrança. Não perdemos o jogo por causa disso, mas porque o goleiro (Rodolfo) teve méritos na defesa” justificou.


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