“Fechar o grupo”. Essa foi a expressão utilizada pelo técnico Levir Culpi para tentar fazer o Atlético Mineiro reagir no Grupo E da Copa Libertadores. Após avançar em duas etapas preliminares do torneio, o time sofreu, na noite de terça-feira, a segunda derrota em dois compromissos da fase de grupos ao perder por 1 a 0 para o Nacional do Uruguai em Montevidéu, ficando em situação delicada na competição.

“O momento é ruim, mas pode ficar bom. Temos é que procurar fazer o melhor possível. Existe a oportunidade ainda e vamos tentar não deixar escapar. Ninguém tem a certeza. A certeza que temo é que vamos fazer o possível, todo mundo vai correr, representar a camisa. Isso é uma obrigação nossa. Precisamos é nos unir, fechar o grupo, chamar a torcida, fechar em cima e ir para o jogo, com pensamento mais positivo, mais força e, quem sabe, da próxima vez a bola entra”, afirmou Levir.

O novo revés provocou críticas ao time e também ao treinador, por opções táticas e pela escalação que vem sendo adotada na Libertadores. Desde o seu último jogo na fase preliminar da competição, o empate por 0 a 0 com o Defensor, o Atlético-MG vem atuando com três volantes de origem. E, jogando desse modo, completou o terceiro duelo seguido sem marcar gols na competição.

Porém, Levir, que exibiu irritação em sua entrevista coletiva após o duelo em Montevidéu, assegurou ter ficado satisfeito com a produção ofensiva do seu time. “Tivemos bons momentos no jogo. Na verdade, estivemos mais próximos do gol do que o adversário, só que eles foram mais efetivos, na oportunidade que tiveram, marcaram o gol”, acrescentou.

O Atlético só voltará a jogar pela Libertadores em 3 de abril, quando vai receber o Zamora, no Mineirão. O estádio também vai ser o palco do próximo compromisso do time na temporada, o duelo com o América, pela décima rodada do Campeonato Mineiro.

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