Nesta quinta-feira, 25, por meio dos Stories, Thalita Zampirolli se revoltou contra casos de violência no país e no mundo contra mulheres e pessoas LGBTQIA+. O desabafo aconteceu após receber uma mensagem de uma seguidora que tem um casamento abusivo há sete anos.
“O marido dela é um narcisista. E quem são eles: são pessoas inteligentíssimas. Eles sabem quem são as presas deles, quem são as vítimas deles. Aquele que quando quer conquistar alguém, ele faz tudo por ela, dá tudo para ela, depois maltrata e destrói o psicológico da mulher. Ele não pega uma louca para se relacionar porque o buraco é mais embaixo, pegam mulheres mais sentimentais”, começou.
“São eles, os agressores de mulheres, os covardes que adoram bater em mulher. Bando de covardes. Um homem de verdade não bate em uma mulher, não levanta a voz para uma mulher. Ele se retira. E elas ficam presas dependentes emocionalmente”, completou, mostrando estar visivelmente irritada.
Thalita diz que essas mulheres acabam entrando em depressão, enquanto eles estão curtindo a vida. “Vocês repararam que em cada segundo, em cada canto desse mundo tem uma mulher morrendo por feminicídio, tem uma mulher sendo agredida”, destaca.
A atriz e rainha de bateria da Unidos da Ponte pontua que os casos de violência contra a população LGBTQIA+ também são crescentes. “Falo também da classe LGBT, das mulheres trans, da transfobia que é imensa. É triste ouvir que o nosso Brasil é o que mais mata mulheres trans e gays. Mais amor, mais empatia”, pede.
Thalita recorda de quando levou uma laranjada na cabeça em uma feira por ser uma mulher trans. Ela diz, atualmente, conhece os direitos e esse caso não seria mais um de impunidade.
“E eu falo isso com muita propriedade, porque no passado, meu amor, eu senti nessa pele aqui o preconceito. Já levei uma laranjada podre na minha cabeça por preconceito. Daquela Thalita ingênua, naquela Thalita novinha. Agora pega a Thalita de hoje, pega a Thalita de hoje pra você ver, seu vagabundo. Se você aguenta o rojão, pega. Comigo o buraco é mais embaixo. Mais respeito”, diz.
“Mulheres, se juntem. Não aceita esses psicopatas destruírem o psicológico de vocês. Classe LGBTQIA +, mulheres trans, não aceitem o preconceito. Pisem em cima deles e corram atrás dos direitos de vocês”, finalizou a atriz.