Os futuros de petróleo operam em baixa de mais de 1% nesta manhã, num movimento de realização de lucros após acumularem ganhos superiores a 8% e renovarem sucessivas máximas em três anos na última semana, à medida que diminuíram os riscos geopolíticos à oferta da commodity.

Às 8h42 (de Brasília), o barril do Brent para junho caía 1,18% na IntercontinentalExchange (ICE), a US$ 71,72, enquanto o do WTI para maio recuava 1,16% na New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 66,61.

Na sexta-feira (13), o WTI atingiu o maior nível desde dezembro de 2014, horas antes de os EUA liderarem uma ofensiva militar na Síria, com participação do Reino Unido e França.

O escopo da operação, no entanto, foi limitado e aparentemente não ampliou as tensões com o regime sírio ou com seus aliados, como a Rússia.

Washington alega ter lançado a ofensiva na Síria em retaliação a um suposto ataque com armas químicas que matou dezenas de sírios.

Segundo analistas do Commerzbank, o petróleo mostra tendência de queda porque a Rússia, antigo aliado da Síria, não respondeu à operação dos EUA, como havia ameaçado.

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De qualquer forma, o banco alemão pondera que riscos ligados ao Oriente Médio, que responde por cerca de dois terços das reservas de petróleo mundiais, “não desapareceram e poderão em breve disparar um novo rali dos preços”.

Há expectativa de que os EUA anunciem novas sanções contra a Rússia ainda nesta segunda-feira e que, mais adiante, também possa reintroduzir sanções contra o Irã. Fonte: Dow Jones Newswires.


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