SÃO PAULO, 10 JUN (ANSA) – Depois de ter ficado de fora da Copa do Mundo de 2018, a Itália reencontrou o bom futebol sob o comando do técnico Roberto Mancini e chega à Eurocopa com um otimismo raro nos últimos anos.   

Sem perder há 27 jogos, a Azzurra terá a missão de confirmar o renascimento da seleção em um torneio do qual foi campeã apenas uma vez, no distante ano de 1968, quando bateu a Iugoslávia na decisão. Desde então, os melhores resultados da Itália foram dois vice-campeonatos em 2000 e 2012.   

Em comparação com a última final, ainda na era Prandelli, a equipe de Mancini parece estar mais preparada, além de ser tecnicamente melhor. Os únicos remanescentes de 2012 são os zagueiros Giorgio Chiellini e Leonardo Bonucci, da Juventus, os jogadores mais experientes do elenco.   

O meio de campo é um dos setores que mais chamam atenção na Itália, com destaque para Nicolò Barella, que vem de uma temporada em alto nível pela Inter de Milão, atual campeã da Série A. Jorginho, campeão europeu pelo Chelsea, e Marco Verratti, do PSG, também devem ser titulares.   

Como alternativas, Mancini ainda pode contar com os jovens Manuel Locatelli, Bryan Cristante, Matteo Pessina e Gaetano Castrovilli – os dois últimos entraram nos lugares dos lesionados Stefano Sensi e Lorenzo Pellegrini. Um deles pode substituir Verratti na partida de estreia, já que o atleta do PSG está lesionado e provavelmente não entrará em campo.   

O ataque da Itália, apesar de alguns bons nomes, é o setor que mais desperta desconfiança. Mancini ainda não conseguiu encontrar o trio ofensivo ideal e precisou rodar bastante os jogadores que ocupam a função.   

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Para a estreia diante da Turquia, espera-se um ataque formado por Federico Chiesa, Ciro Immobile e Lorenzo Insigne, mas Andrea Belotti também tem chances de iniciar a partida.   

A presença de torcedores no Olímpico de Roma deve dar um gás ainda maior para a promissora geração da Azzurra, que atuará dentro de casa na fase de grupos.   

Adversários A Turquia, primeira adversária da Itália na Euro, será um teste de fogo para os comandados de Mancini. O elenco é muito jovem, com média de idade inferior a 25 anos, e o país tem uma das mais promissoras gerações de sua história.   

Comandada por Senol Gunes, a seleção turca tem como maior astro o meia Hakan Çalhanoglu, do Milan, mas também apresenta solidez defensiva, tendo levado somente três gols em 10 jogos nas Eliminatórias.   

A Suíça, segunda adversária da Azzurra, é treinada pelo ex-Lazio Vladimir Petkovic, que venceu a edição de 2012/13 da Copa da Itália. Além de conhecer bem o futebol italiano, o técnico está na seleção helvética desde 2016.   

Apesar de não ter nenhum craque, a Suíça mantém a mesma base há vários anos e aposta no entrosamento para chegar longe na Eurocopa.   

No 4-4-2 de Petkovic, os principais jogadores são Xherdan Shaqiri e Granit Xhaka, acompanhados pelo goleiro Yann Sommer e pelo experiente centroavante Haris Seferovic.   

Por fim, a tetracampeã mundial fechará sua participação na fase de grupos diante do País de Gales, que é liderado por Gareth Bale e sonha em repetir ou até melhorar a campanha de 2016, quando só parou nas semifinais.   

Além de Bale, o País de Gales também conta com os experientes meias Aaron Ramsey e Joe Allen. Assim como a Turquia, os galeses apostarão em sua solidez defensiva para tentar surpreender novamente. (ANSA).   


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