No último final de semana, Gusttavo Lima viralizou nas redes sociais ao aparecer em um vídeo dando bebida alcoólica para um fã que subiu no palco de seu show, que aconteceu no Paraná. Na ocasião, o cantor virou o líquido de uma garrafa na boca do homem.

“Chega, chega, porque senão, depois, vai sobrar para mim”, disse Lima.

Um vídeo que circula na internet mostra que, após ter bebido, o fã aparece em uma maca.

Por meio dos Stories no Instagram, o fã falou sobre o caso: “Obrigado aos amigos que fizeram parte dessa noite e obrigado Gusttavo Lima por me proporcionar um momento inesquecível. Quero bis”.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que Lima tem problemas com bebida alcoólica. Durante as famosas lives que aconteceram na pandemia, após explorar o consumo de álcool em suas transmissões, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu uma representação ética contra ações publicitárias de responsabilidade da Ambev e do cantor Gusttavo Lima, intituladas ‘Live Gusttavo Lima – Buteco em Casa’ e ‘Buteco Bohemia em Casa’, veiculadas nas redes sociais do artista.

A representação foi aberta a partir de denúncias recebidas de dezenas de consumidores, que consideraram que as ações publicitárias carecem de cuidados recomendados pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária para a publicidade de bebidas alcoólicas. Segundo o Conar informa, cita a falta de mecanismo de restrição de acesso ao conteúdo das lives a menores de idade e a repetida apresentação de ingestão de cerveja, em potencial estímulo ao consumo irresponsável do produto.

De acordo com o comunicado do órgão fiscalizador, “a direção do Conar, ao acolher a denúncia dos consumidores, destacou o formato inovador da comunicação publicitária para o momento vivido pelo país, mas considerou que ela deve ser conciliada com os princípios fundamentais da comunicação comercial do segmento, com a divulgação responsável de bebidas alcoólicas e sem fragilizar os cuidado para que não seja difundida ao crianças e adolescentes.”

Gusttavo Lima e a Ambev e têm prazo regimental para enviar, se assim o desejarem, defesa ao Conselho de Ética ou adaptarem de imediato o conteúdo publicitário das lives às regras éticas.