SÃO PAULO, 20 SET (ANSA) – O presidente Jair Bolsonaro recebeu liberação de sua equipe médica para viajar a Nova York, onde participará da abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), na terça-feira (24).   

A informação foi confirmada nesta sexta-feira (20) pelo porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Ele disse que o mandatário viajará na segunda-feira (23).   

Mais cedo, Bolsonaro foi avaliado pelo cirurgião médico Antônio Macedo, em Brasília, e, segundo o boletim, ele está em “excelentes condições clínico-cirúrgicas”. O presidente foi submetido a exames laboratoriais e raio-x do tórax e do abdômen.Desta forma, passará a ter uma dieta leve, com arroz, purê de batata, legumes e file grelhado. Desde que deixou o hospital em São Paulo, há quatro dias, ele estava mantendo uma dieta cremosa.   

De acordo com Macedo, a nova dieta irá garantir mais autonomia durante sua viagem aos Estados Unidos. No entanto, Bolsonaro precisará ter um cuidado maior com a parte de circulação venosa, já que fará uma viagem de avião. “O risco é sempre vascular, de veias. Mas ele está com meias elásticas, tomando injeção de anticoagulante e foi orientado que não permaneça muito tempo sentado, caminhe um pouco no avião e fiquei maior parte do tempo deitado na cama”, disse o cirurgião.   

Macedo foi o responsável por realizar a três últimas cirurgias do chefe de Estado depois do ferimento à faca sofrido por ele no dia 6 de setembro do ano passado, durante comício eleitoral, em Juiz de Fora (MG). Na próxima quinta-feira (26), Bolsonaro passará por uma reavaliação após a viagem, que será feita pelo médico da Presidência, Ricardo Peixoto Camarinha.   

Viagem – A previsão é de que Bolsonaro chegue em Nova York na segunda-feira (23). No dia seguinte, ele irá se reunir com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na mesma data de seu pronunciamento. Até o momento, não estão previstos encontros bilaterais com outros chefes de Estado. O mandatário retornará ao Brasil no mesmo dia.   

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De acordo com o porta-voz Rêgo Barros, Bolsonaro tentará fortalecer a posição do Brasil perante a Assembleia Geral da ONU, em meio às críticas por sua postura e política ambiental, principalmente em decorrência ao aumento no número de queimadas na Amazônia. (ANSA)


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