A derrota do Botafogo por 3 a 1 para a Cabofriense, domingo, no Engehão, foi marcante para Alan Santos. Ao entrar em campo para o primeiro compromisso do time no Campeonato Carioca, o volante encerrou um período de dez meses de inatividade. Ele celebrou a volta aos gramados, mas admitiu que ainda precisa melhorar para ajudar a equipe dirigida por Zé Ricardo.

“Depois de dez meses sem jogar eu acho que a minha adaptação foi um pouco difícil, sofrida, com dor, mas graças a Deus consegui estrear. Ainda não estou 100% e sei do tanto que preciso melhorar. Quero evoluir e já conseguir fazer um melhor trabalho. Preciso trabalhar bastante a minha parte de intensidade física e técnica para agregar valores para a equipe. Posso cooperar mais na minha parte individual. Senti um pouco a perna pesada, um pouco da falta de entrosamento… Não há desconfiança por conta do revés e também não estaria tudo certo se tivéssemos vencido. Estamos em reconstrução e vamos crescer na hora certa”, disse.

Aos 27 anos, Alan Santos tem a experiência de ter atuado por um longo período pelo Coritiba, entre outros clubes, como o Santos, onde iniciou a sua carreira, e o mexicano Veracruz. Recém-contratado pelo Botafogo, ele tenta aproveitar a sua rodagem para passar tranquilidade a alguns jovens, como o zagueiro Helerson e o volante Wenderson, que fizeram a estreia entre os profissionais no domingo.

“Conversei mais com o Wenderson e falei para ele jogar como treina. É um garoto de muita qualidade e que vai dar muitas alegrias ao Botafogo. Lembrei da minha estreia pelo Santos com 18 anos. Sai com dez minutos de jogo. De tanta vontade eu acabei tomando um amarelo no primeiro lance e depois dei duas entradas fortes. O Luxemburgo, um treinador experiente, me tirou”, afirmou, exibindo seu apoio aos mais jovens.

Derrotado na sua estreia na Taça Guanabara, o Botafogo voltará a jogar na quarta-feira, quando receberá o Bangu, no Engenhão.