O Cruzeiro já está de volta a Belo Horizonte depois do empate sem gols contra o River Plate, na terça-feira, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, pela rodada de ida das oitavas de final da Copa Libertadores. A delegação deixou a Argentina poucas horas depois do jogo e chegou à capital mineira na madrugada desta quarta. Todos ganharam folga de um dia e voltam a treinar na quinta pela manhã com o foco voltado ao Campeonato Brasileiro.

O próximo compromisso do Cruzeiro será contra o Athletico-PR, neste sábado, às 19 horas, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela 12.ª rodada. Apesar da situação incômoda na tabela de classificação – apenas uma posição acima da zona de rebaixamento -, o técnico Mano Menezes já adiantou que repetirá o que fez no último fim de semana, quando mandou a campo um time reserva contra o Bahia, em Salvador, e conseguiu um empate sem gols.

Isso para deixar a equipe preparada 100% para o jogo decisivo contra o River Plate, na próxima terça-feira, em casa. Mano Menezes cobra um melhor aproveitamento nos contra-ataque. Para o treinador, se o time tiver, no Mineirão, o desempenho que teve no segundo tempo do duelo na Argentina, ficará mais próximo de achar os espaços no setor ofensivo.

“Se fizer o que fez no segundo tempo, está mais próximo de encontrar os caminhos. O futebol é completo. Não podemos fazer só uma parte. Sabemos disso. Quando fazemos só uma parte, como foi no primeiro tempo, sofremos muito. Inclusive, permitimos infiltrações, principalmente pelo nosso lado esquerdo de defesa. Ajustamos isso no segundo tempo, o que deu mais estabilidade e uma condição de pressionar um pouquinho melhor a bola e fazer a transição para contra-ataque, mas penso que a última parte do contra-ataque tem que melhorar porque é a última tomada de decisão”, disse.

“Certamente, temos que fazer com uma qualidade melhor e temos qualidade para fazer. No primeiro tempo, erramos algumas transições não por falta de qualidade, mas por falta de entender um pouquinho melhor do que é o jogo contra eles, do tipo de pressão e compactação que fazem em cima de onde está a bola… Eles fazem bem e nós sabíamos. Mas também sabíamos por onde sair, e sempre que fizemos a saída bem feita nós encontramos o caminho”, completou Mano Menezes.

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