22/03/2023 - 16:01
Sabrina Sato, que na tarde de terça-feira (21), anunciou, por meio das redes sociais, o fim do casamento com Duda Nagle, pode entrar na Justiça por conta da filha do agora ex-casal, Zoe, de 4 anos de idade. Segundo informações da coluna de Leo Dias, do site Metrópóles, o ator exige que ele e Sabrina tenham a guarda compartilhada da herdeira, da qual os pais dividem a responsabilidade pela criação e educação do filho de forma cooperativa e equilibrada.
+’Se livrou da sogra bolsonarista’, diz internauta sobre separação de Sabrina e Duda Nagle
Ainda de acordo com o veículo, Nagle não quer que a apresentadora tenha a guarda total de Zoe, já que não tem pretensão de visitar a filha somente aos fins de semana. O ator deseja ficar 15 dias do mês com menina e Sabrina ficaria na outra quinzena.
A IstoÉ Gente procurou a advogada familiarista Antília da Monteira Reis, que explicou tudo sobre os trâmites da guarda compartilhada de Zoe. Confira!
“A guarda compartilhada tradicional tem sido praxe nas decisões judicial no Brasil onde o menor tem moradia fixa com um dos genitores e ambos compartilham as decisões. O que Duda Nagle exige é a guarda compartilhada com residência alternada, o que é exceção na Justiça brasileira haja vista que o menor tem duas residências e passa períodos de tempo com cada genitor. Essa exceção somente será analisada desde que os cônjuges tenham boa convivência”, começa Antília.
“Pode-se também adotar a guarda nidal, que é quando o menor permanece no “ninho”, na residência familiar, e os pais se revezam em períodos para conviver com a filha na residência. O Poder Judiciário analisará o bem estar da criança, no caso a filha do casal, Zoe, e verificará que a rotina não seja prejudicada pela separação dos pais”.
“A guarda compartilhada com alternância de residências atende ao princípio constitucional do melhor interesse do menor – e atende a função social de proporcionar para a criança a convivência equilibrada e a manutenção de laços afetivos com ambos os genitores após o divórcio, sem prejudicar o seu desenvolvimento psicológico e emocional”, completa a advogada familiarista Antília da Monteira Reis.