Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Após dizer que Hugo e Davi estavam no ‘radar’, Eduardo diz que não fez ameaça

Eduardo Bolsonaro havia dito que Hugo Motta e Davi Alcolumbre poderiam ser vistos como protetores do ‘regime’ por não pautar a anistia

Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro Foto: Reprodução/YouTube

Depois de dizer que Davi Alcolumbre e Hugo Motta estavam “no radar” de Trump para sanções, Eduardo Bolsonaro disse que “não ameaçou” os presidentes do Senado e da Câmara dos Deputado.

Em entrevista à BBC na última semana, Eduardo disse que caso Motta e Alcolumbre não pautassem a anistia, a Lei Magnitsky poderia ser aplicada contra eles porque os dois estão no radar de Trump.

“Certamente, assim como muitos enxergam o [ex-presidente do Senado] Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como uma peça que protegeu esse regime, se no futuro nada for feito, talvez aí a gente tenha também o Alcolumbre e o Hugo Motta figurando nessa posição.

O que eu sei é o seguinte: eles já estão no radar e as autoridades americanas têm uma clara visão do que está acontecendo no Brasil e sabem que, por exemplo, o processo de anistia depende de ser iniciado pela mesa do presidente Hugo Motta”, disse Eduardo à BBC Brasil.

A coluna contou que lideranças do PL advertiram o deputado pelas ameaças devido às consequências no jogo de forças no Congresso Nacional.

Neste sábado, 16, escreveu Eduardo Bolsonaro:

“Não ameacei Hugo Motta e Davi Alcolumbre. […] E como poderia ameaçar se quem aplica sanções — que sim, apoio, — são Donald Trump e Scott Bessent [secretário do Tesouro dos Estados Unidos]”.

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