João Olavo recebeu o diagnóstico de autismo quando tinha apenas 2 anos. A família recorreu a um especialista em virtude de alguns comportamentos e habilidades que ele demonstrava, como uma ótima capacidade de memorização, mas dificuldade em se comunicar com as pessoas.

Ao pesquisar mais sobre o diagnóstico do filho, Júlio Cézar Paixão percebeu que tinha comportamentos semelhantes aos do filho. Quando decidiu buscar ajuda médica, a suspeita se confirmou: ele também é autista. A diferença é que, no pai, a condição se manifesta de forma leve, enquanto o filho é encaixado nos padrões moderados.

“Eu diria que a nossa relação é boa, porém há momentos de estresse dele e meu, também. E o jeito é me afastar”, diz Júlio em entrevista. O pai afirma, ainda, que o amor é a chave para a compreensão. “Se uma pessoa oferece ajuda e suporte a uma mãe que tem um filho com uma crise, isso ajuda bastante. E a própria mãe vai se sentir acolhida”.

Com informações do UOL