Após anunciar a sua desistência de concorrer a reeleição nas eleições deste ano, o presidente Joe Biden fez uma nova postagem apoiando o nome da sua vice Kamala Harris como sua substituta na disputa.
“Meus colegas Democratas, decidi não aceitar a nomeação [como candidato nas eleições] e concentrar todas as minhas energias nas minhas funções como Presidente durante o resto do meu mandato. Minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E foi a melhor decisão que tomei. Hoje quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada do nosso partido este ano. Democratas – é hora de nos unirmos e derrotar Trump. Vamos fazer isso”, escreveu.
Neste domingo, 21, Biden anunciou que vai retirar sua candidatura à reeleição de 2024. Em uma publicação nas redes sociais, Biden afirmou que “embora tenha sido minha intenção procurar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país que eu me ‘demita’ e me concentre exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu mandato”.
No comunicado, Biden afirmou ainda que dará mais detalhes sobre sua decisão nesta semana.
“Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho. E deixe-me expressar o meu sincero agradecimento ao povo americano pela fé e confiança que depositou em mim”, diz a nota.
No comunicado , o presidente americano ressalta os progressos do seu mandato. “A América nunca esteve melhor posicionada para liderar do que estamos hoje”, escreveu.
Biden era pressionado para desistir
Aos 81 anos, Biden estava sendo pressionado por democratas para retirar sua candidatura desde o péssimo desempenho no debate de 27 de junho, quando se mostrou hesitante, confuso e com dificuldades para falar. Mais tarde, o atentado contra Donald Trump aumentou a sensação nos democratas de que Biden não conseguirá se reeleger.
Na semana passada, o presidente testou positivo para Covid-19 e passou alguns dias isolado em Delaware.