Rio – Após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar a prisão em segunda instância, voltou a viralizar nas redes sociais os votos de ministros contrários à decisão, principalmente do ministro Luiz Fux, ocorrido no dia 24 de outubro. O vídeo com os argumentos do magistrado foi compartilhado nas redes sociais e aplicativo de mensagens. 
Fux defendeu que a não execução da pena em segunda instância pode atingir casos de crimes de pedofilia, tráfico de drogas e membros de facções, relembrando inclusive o assassinato da menina Isabella Nardoni, cometido pelo pai e madrasta, e do casal Liana Friedenbach e Felipe Caffé. Eles foram torturados e mortos, e a jovem de 16 anos foi estuprada.
“Essa situação de iniciar uma execução penal só depois de transitada e julgada a sentença, efetivamente, isso não representa aquilo que é o anseio de Justiça”, disse durante o seu voto.  
O ministro chegou a falar que “um pobre tem pressa em pagar suas dívidas”, fazendo uma alusão aos corruptos e criminosos de colarinho branco, que protelam ao infinito o cumprimento de suas penalidades.