Tia Eron, ex-deputada do PRB-BA e membro da bancada evangélica, assumiu a Secretaria de Proteção da Mulher a convite de Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Nesta semana, porém, ela foi demitida. Em entrevista ao jornal O Globo, Tia Eron afirmou que só a ministra pode explicar o motivo de sua saída.

Sem citar a ministra, Tia Eron afirma que “faltam pessoas comprometidas” com a proteção da mulher na secretaria e defendeu Damares dizendo que ela é “capaz de acertar, se buscar sabedoria em fontes técnicas”.

“Quando o governo Bolsonaro assumiu, encontrou uma política quase inexistente voltada para as mulheres. Sei que é difícil para as pessoas ouvirem isso, porque viemos de um governo de esquerda, mas até isso fica como lição”, afirmou a ex-deputada.

Questionada pelo jornal O Globo sobre a exoneração de seis funcionários de suas indicações, ela negou que foi por questões políticas. “Houve um equívoco na compreensão das pautas sociais que defendíamos sobre equidade, racismo, autonomia para mulheres e oportunidades iguais para todos”, declarou.