Após a coluna True Crime, do jornalista e escritor Ullisses Campbell, no jornal O Globo, informar que a herança da família von Richthofen, que ficou sob os cuidados do irmão de Suzane von Richthofen, Andreas, tornou-se uma dívida milionária, o nome da acusada de ter mandado matar os pais, Manfred e Marísia, em 2002, voltou a repercutir.

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Um ano desde que foi solta, Suzane está com dívidas e nome sujo. De acordo com o portal LeoDias, ela deve cerca de R$400 para O Boticário, famosa loja de cosméticos. Juntando outra dívida, desta vez para o banco Caixa Econômica, Suzane von Richthofen está com o nome sujo por R$818 e parou até mesmo no Serasa.

Transformou herança em dívida milionária

Segundo Campbell, Andreas acumula 24 ações na Justiça de São Paulo por dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e condomínios atrasados. O débito soma cerca de R$ 500 mil. Duas das seis casas herdadas por ele chegaram a ser invadidas por “falsos sem-teto” — pessoas que entram nas casas sem arrombar portas e portões, reformam o local e passam a morar de graça até o proprietário reivindicar o imóvel.

Andreas perdeu o título de uma das residências para invasores por usucapião — previsto na Constituição Federal, a ação possibilita a aquisição de imóvel por meio da posse prolongada, pacífica e ininterrupta. O tempo dessa posse pode variar entre 5 e 15 anos. Outro imóvel da família von Richthofen também corre risco de ser invadido: uma casa geminada no bairro Brooklin Paulista, em São Paulo, onde ficava a clínica da mãe de Andreas e Suzane. O jovem chegou a morar lá entre 2005 e 2015.

Além da usucapião, o irmão de Suzane pode perder as propriedades herdadas com as dívidas de IPTU. Segundo o O Globo, a casa localizada na Rua Barão de Suruí, no bairro Flores, acumula R$ 48.524,07 em tributos atrasados.