No comando de uma seleção que tem crescido de rendimento no cenário mundial, o técnico Rafael Dudamel não mediu palavras para explicar a campanha da Venezuela na Copa América. Com a vitória por 3 a 1 sobre a Bolívia, neste sábado, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, o país se classificou às quartas de final da competição pela quarta vez nas últimas cinco edições. Ficou em segundo lugar no Grupo A, o mesmo do Brasil, com cinco pontos.

“Escrevemos com as nossas mãos uma história boa”, disse o treinador na entrevista coletiva após a vitória, acreditando que pode chegar até a final, no dia 7 de julho, no Rio de Janeiro. Pelo menos ao estádio do Maracanã os venezuelanos estarão nesta sexta-feira, quando disputarão as quartas de final contra o segundo colocado do Grupo B, que será definido neste domingo. Os rivais podem ser Paraguai, Catar ou Argentina.

“A cada dia estamos mostrando uma seleção mais completa, com várias facetas de jogo. Temos que continuar nessa linha, não vamos fazer nada de novo, viemos jogando jogo a jogo, observando cada adversário. Acho que agora temos que mudar menos e poder pensar, continuar aspirando uma boa competição. Claro que a gente sabe que é difícil, sabemos que é uma dificuldade grande. Mas temos méritos e viemos para jogar os seis jogos”, afirmou.

Assim como o argentino Eduardo Berizzo, treinador do Paraguai, Dudamel fez duras críticas à Conmebol e às seleções convidadas para disputarem a Copa América. E acusou o Japão de “faltar com respeito” por mandar uma equipe sub-23 ao Brasil.

“A Copa América tem que ser com seleções sul-americanas. Não concordo com convidados como o Japão, que participou com um time sub-23. Eles faltaram com respeito com nossa competição. A gente não vê seleções sul-americanas na Copa Africana ou Europa”, reclamou.

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