O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, manteve nesta segunda-feira, 30, a projeção da pasta de terminar o ano com um saldo positivo de cerca de 2 milhões de vagas, embora o dado seja “arredondado”, podendo ser menor, em cerca de 1,9 milhão, apontou. Na avaliação do ministro, apesar do ritmo de criação de vagas estar menor em relação ao ano passado, o cenário é positivo se comparado a outros primeiros anos de governos.

“Eu vejo como número bastante positivo em relação ao demais períodos de início de ciclo”, disse Marinho, ponderando ainda que o final de 2023 pode ter características diferentes de outros anos. “É possível que esse ano ao fim possa ter característica diferente, vamos aguardar, são 90 dias, não há razão para sofrimento, a gente aguarda os resultados”, complementou.

Após a criação de 219.330 vagas em agosto (dado revisado nesta segunda-feira), o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 211.764 carteiras assinadas em setembro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta segunda pelo Ministério do Trabalho. No ano, o saldo acumulado é de 1.599.918 vagas.

O ministro ainda avaliou que as medidas adotadas pelo governo podem ter maior impacto na geração de emprego no próximo ano. “A reorganização dos processos leva tempo maior que o nosso desejo, mundo real é mais lento que as vontades de governos”, respondeu em coletiva de imprensa.