O influenciador fitness Renato Cariani usou o seu Instagram para se defender das acusações de ligação com tráfico de drogas após sofrer processo de busca e apreensão pela Polícia Federal nesta terça-feira, 12.

Pessoal, estou vindo aqui pra poder me esclarecer pra vocês, afinal de contas tá rodando tanta notícia por aí, tantas mensagens e eu preciso dividir com vocês o que realmente aconteceu. Bom, pela manhã eu fui surpreendido com cumprimento de mandato de busca e apreensão da polícia na minha casa aonde fui informado que não só a minha empresa, mas várias empresas estão sendo investigadas em um processo que eu não sei, porque ele corre em segredo de Justiça, então meus advogados vão dar entrada pedindo para ver esse processo e aí sim eu vou entender o que consta nessa investigação”, disse.

“Eu sofri busca e apreensão porque eu sou um dos sócios, então todos os sócios sofreram busca e apreensão. Uma das empresas que sou sócio, que é a que está sofrendo investigação, foi fundada em 1981, tem mais de 40 anos de história, é uma empresa linda, onde minha sócia com 71 anos de idade ainda é a grande administradora, a grande gestora da empresa, é quem conduz a empresa, que tem sede própria, que tem todas as licenças, todas certificações nacionais e internacionais, uma empresa que trabalha totalmente regulada”, acrescentou Cariani.

Cariani afirmou também que ele e seus advogados vão se pronunciar sobre o processo assim que tiverem acesso a ele.

 

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Entenda o caso

Nesta terça-feira, 12, a Polícia Federal divulgou que Cariani é um dos principais alvos da Operação Hinsberg, deflagrada em conjunto com o Ministério Público de São Paulo e a Receita Federal que tem na mira uma suposta organização criminosa que desviou 12 toneladas de produtos químicos para produção de cocaína e crack.

As investigações revelaram que o esquema abrangia a emissão fraudulenta de notas fiscais por empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo, usando ‘laranjas’ para depósitos em espécie, como se fossem funcionários de grandes multinacionais, vítimas que figuraram como compradoras.

De acordo com a PF, as pessoas relacionadas aos fatos investigados responderão, cada qual dentro da sua esfera de responsabilidade, pelos crimes de tráfico equiparado, associação para fins de tráfico, bem como pelo crime de lavagem de dinheiro. As penas cominadas podem ultrapassar 35 anos de reclusão.