O influenciador digital Samuel Sant’anna, mais conhecido na web como Gato Preto, foi preso nesta quarta-feira, 20, segundo informações da Polícia Militar. O motivo da prisão não foi informado. De acordo com a assessoria da PM, ele foi preso no bairro do Tremembé, na Zona Norte da cidade, por volta das 10h.
Mais cedo, na manhã desta quarta, o criador de conteúdo se envolveu em acidente de trânsito. Ele bateu e destruiu o seu Porsche conversível em um cruzamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima, na Zona Oeste de São Paulo.
Gato Preto estava no carro ao lado da namorada, a também influenciadora digital Bia Miranda.
Segundo o Bom Dia SP, uma pessoa ficou ferida no acidente. Ela foi encaminhada ao pronto-socorro do Hospital Alvorada para atendimento médico.
O influenciador havia postado uma série de stories sobre o ocorrido, mostrando ter sofrido um corte na mão e que estava voltando para a casa em um carro de aplicativo. “Só quero chegar em casa”, escreveu.
A ex-participante do reality foi vista no local sem ferimentos visíveis enquanto filmava o carro, mas não se pronunciou sobre o acidente.
Investigação policial
Uma operação realizada no início deste mês, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, investigou 15 influenciadores digitais que usam as redes sociais para divulgar o jogo popularmente conhecido como “Jogo do Tigrinho” e outros semelhantes. Bia Miranda, Gato Preto e Mamau estiveram entre os alvos.
Segundo a apuração, que também tem no foco Jenny Miranda, mãe de Bia, as personalidades usam as redes sociais para incentivar o jogo, com promessas enganosas de lucros fáceis, com o intuito de atrair seguidores para estas plataformas de apostas, que são proibidas no País.
Conforme a polícia, foram identificados sinais claros de enriquecimento incompatível com a renda declaradas pelos influenciadores.
A investigação aponta que eles ostentam nas redes sociais estilos de vida luxuosos, com viagens internacionais, carros de luxo e imóveis de alto padrão. Relatórios de inteligência financeira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) revelaram movimentações bancárias suspeitas que ultrapassam a soma de R$ 4 bilhões.