A atriz Flávia Alessandra anunciou sua saída da TV Globo após 34 anos. De acordo com a artista, seu próximo projeto será apresentar o reality show Temptation Island (Ilha da Sedução) ao lado do seu marido, o ator e apresentador Otaviano Costa.

Durante o tempo em que a artista esteve na emissora, ela assumiu papéis de destaques nas telenovelas, principalmente como vilã. Formada em Direito, sua estreia como atriz foi em “Top Model” (1989) após vencer um concurso no “Domingão do Faustão”, o Melhor de Três, disputado ao lado das atrizes Adriana Esteves e Gabriela Duarte.

Na década de 1990 esteve em tramas como “História de Amor”, “Meu Bem Querer” e “A Indomada”.

Já nos anos 2000, ela viveu sua primeira protagonista, em “Porto dos Milagres” (2001), e no ano seguinte atuou no clássico “O Beijo do Vampiro”. Porém, foi em 2005 que ela conseguiu grande destaque com o público ao interpretar a vilã Cristina, em “Alma Gêmea”.

Flávia Alessandra em "Alma Gêmea"
Flávia Alessandra em “Alma Gêmea” (Crédito:Divulgação/TV Globo/Renato Rocha Miranda)

Na sequência, emendou trabalhos nas tramas “Pé na Jaca”, “Duas Caras”, “Caras & Bocas”, “Morde & Assopra”, “Salve Jorge”, “Além do Horizonte”, “Êta Mundo Bom!”, “O Sétimo Guardião” e encerrou sua participação em novelas em 2020, em “Salve-se Quem Puder”.

“Eu precisava mostrar do que eu era capaz”

Em 2021, em conversa com Pedro Bial, no programa “Conversa com Bial”, a atriz falou sobre a oportunidade interpretar algumas vilãs e mocinhas.

“Eu sou muito crítica comigo mesma. Então, eu sempre acompanho os meus trabalhos para conseguir ver onde eu consigo melhorar, que outro caminho eu poderia ter tomado. Eu assisto como uma lição de casa mesmo”, contou.

Sobre a facilidade de transitar entre um gênero e outro, ela revelou que precisava mostrar sua capacidade.

“Eu gosto de dar viradas nos momentos da minha carreira. Quando eu fiz a Cristina, que foi a minha primeira vilã, eu sabia que era um momento muito importante da minha vida, muito crucial, e que eu precisava mostrar uma coisa diferente. Eu precisava mostrar do que eu era capaz. Foi um divisor de águas”, disse.