Pelo menos 200 soldados estão retidos por camponeses simpatizantes do ex-presidente boliviano Evo Morales, após o ataque a três quartéis no âmbito dos protestos que começaram há 20 dias, informou o governo neste sábado (2).

Na sexta-feira, “três unidades militares foram atacadas por grupos irregulares na região de Chapare, no departamento de Cochabamba, tomando como reféns mais de duzentos militares”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado dirigido à comunidade internacional.

Além disso, “eles se apropriaram de armamento de guerra e munições”, acrescentou.

Inicialmente, foi informado oficialmente sobre um regimento ocupado por manifestantes na sexta-feira em Cochabamba.

Para essa mesma região, o governo boliviano enviou as Forças Armadas para apoiar a polícia no desbloqueio das estradas bloqueadas pelos partidários de Morales.

O ex-presidente está sendo investigado criminalmente por um caso de estupro que ele nega e que seus apoiadores denunciam como parte de uma “perseguição judicial e política” por parte do governo de Luis Arce, ex-ministro do líder indígena de 65 anos.

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