Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fizeram na manhã de domingo, 20, um ato em Brasília (DF) contra a operação da Polícia Federal — deflagrada na sexta-feira, 18, para o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência do capitão da reserva e na sede do Partido Liberal — que também impôs medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.
A manifestação, chamada “Brasília vai caminhar, pela Liberdade, pela Democracia e pela Verdade”, foi convocada por meio das redes sociais pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF). O ato ainda contou com a presença do ex-desembargador Sebastião Coelho, a senadora e ex-ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF), e a vice-governadora do DF, Celina Leão (Progressistas).
“Nós queremos o fim do recesso. Não é possível que os deputados fiquem de férias”, afirmou Bia Kicis durante discurso.
Em seu perfil no X, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) divulgou imagens do ato e comentou: “Manifestação espontânea agora em Brasília”.
Confira as medidas restritivas impostas ao ex-presidente Bolsonaro:
- Uso de tornozeleira;
- Proibição de manter contato com o filho Eduardo Bolsonaro;
- Proibição de acessar redes sociais;
- Proibição de se ausentar da comarca;
- Recolhimento domiciliar no período noturno (das 19h às 7h) e integral nos fins de semana;
- Proibição de acesso à sede de embaixadas;
- Proibição de contato com investigados pelo Supremo Tribunal Federal, embaixadores ou qualquer autoridade estrangeira.