Denis Furtado, conhecido como Doutor Bumbum, foi preso em julho do ano passado pela morte da bancária Lilian Calixto, paciente que teve a substância PPMA injetada nos glúteos durante um procedimento estético no Rio. O médico ficou seis meses preso, conseguiu a liberdade, mas teve o registro profissional cassado. Agora, segundo o jornal Extra, ele ganha a vida dando cursos de capacitação para médicos e profissionais de saúde.

Em entrevista ao Extra, o médico se diz inocente da acusação de homicídio doloso e afirma que os cursos capacitam os profissionais em “estética médica, terapias hormonais, ortomolecular e medicina integrativa no geral”. Ele, no entanto, não revela quanto cobra pelas aulas. O curso é prático e teórico, segundo Denis, com ele instruindo alunos a agirem em procedimentos estéticos nos pacientes.

Procurado pelo Extra, o Conselho Federal de Medicina (CFM) não se manifestou sobre o assunto. Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), declarou que não cabe “emitir qualquer opinião a respeita de atividades que ele venha exercendo, já que ele não é mais médico, sem direito a recurso” e que “qualquer atividade que ele exerça no campo profissional da medicina é ilegal, devendo ser investigado pela polícia”.