Apesar da estabilidade no volume de serviços prestados em maio ante abril, que manteve o setor operando em patamares próximos ao pico da série histórica, a abertura da pesquisa trouxe uma disseminação de resultados negativos, tanto setoriais quanto regionais. A avaliação é de Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor de serviços operava em maio em nível 12,7% acima do registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia, além de 0,9% abaixo do recorde obtido em dezembro de 2022.

“Apesar da estabilidade no volume de serviços prestados em relação ao patamar de abril, o setor de serviços tem predominância de resultados negativos”, apontou Lobo.

Na passagem de abril para maio, três das cinco atividades investigadas recuaram: transportes (-1,6%), informação e comunicação (-1,1%) e outros serviços (-1,6%). Na direção oposta, houve avanços nos serviços prestados às famílias (3,0%) e nos profissionais, administrativos e complementares (0,5%).

Regionalmente, 19 das 27 Unidades da Federação tiveram retração no volume de serviços prestados. Os destaques foram as perdas de Minas Gerais (-2,9%), Santa Catarina (-3,6%), Bahia (-4,1%), Maranhão (-8,7%) e Distrito Federal (-2,1%).