Aos menos sete morrem em queda de paredão em cânion de Minas Gerais

Aos menos sete morrem em queda de paredão em cânion de Minas Gerais

Bombeiros retomam neste domingo busca pelos três desaparecidos. Mais de 30 ficaram feridos. Marinha abrirá inquérito para apurar as causas do acidente.Pelo menos sete pessoas morreram após o desabamento ocorrido neste sábado (09/11) em um paredão de um cânion em Capitólio, cidade em Minas Gerais localizada a 284 quilômetros de Belo Horizonte. Três pessoas estão desaparecidas.

De acordo com os Bombeiros, mais de 30 pessoas ficaram feridas, algumas delas tiveram que ser hospitalizadas nas cidades de Passos, Piumhi e São José da Barra. Pelo menos quatro barcos foram atingidos.

O acidente ocorreu cerca das 11h no Lago Furnas, quando um grande bloco de pedra caiu de uma altura de cinco metros sobre embarcações que levavam turistas em um passeio.

Nove dos feridos foram hospitalizados, de acordo com os bombeiros.

A chuva intensa que caiu nos últimos dias na região provavelmente contribuiu para o acidente, de acordo com os bombeiros.

Investigação

A Marinha auxilia o Corpo de Bombeiros com equipes de Busca e Salvamento (SAR). Um inquérito será instaurado para apurar o incidente.

A Marinha também deve investigar se os barcos de passeio poderiam estar no local, considerando as condições climáticas e os alertas meteorológicos. Pela manhã, horas antes do acidente, a Defesa Civil de Minas Gerais havia divulgado um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de “cabeça d'água” na região.

O Corpo de Bombeiros informou que atua no local com apoio de cerca de 40 militares, uma equipe de mergulhadores especializados. O trabalho de mergulho foi interrompido à noite, mas as operações de busca devem continuar neste domingo.

Em um vídeo, é possível ver que o impacto das pedras na água do lago gera uma grande onda e atinge embarcações. Os ocupantes de outros barcos gritam no instante do desabamento.

Outro vídeo postado por Jair Bolsonaro mostra outros turistas tentando alertar quem estava nas lanchas mais próximas aos cânions sobre o risco de desabamento. O presidente classificou o ocorrido como “lamentável desastre” e elogiou os trabalhos de socorro da Marinha.

md (EBC, EFE, ots)