O presidente dos Estados Unidos, Donalod Trump, afirmou que quer firmar laços mais fortes entre EUA e Brasil e que ele e Bolsonaro conversaram sobre as prioridades mútuas, incluindo a Venezuela. Segundo ele, o Brasil ajuda muito ao reconhecer o presidente interino e legítimo, Juan Guaidó. Ele também agradeceu por permitir que os EUA usassem a fronteira no Brasil para enviar ajuda. “EUA e Brasil vão avançar nos assuntos em comum. Nossa reunião foi excelente. Vou designar o Brasil como nosso principal aliado”, afirmou Trump.
Jair Bolsonaro agradeceu a recepção nos EUA e convidou Trump para uma visita oficial ao País. “Sempre fui um admirador dos Estados Unidos e essa admiração aumentou com a chegada de Vossa Excelência à presidência dos Estados Unidos. Hoje destravamos assuntos que estavam na pauta havia décadas e abrimos novas frentes de cooperação. Hoje o Brasil tem um presidente que não é antiamericano, caso inédito nas últimas décadas.”
Bolsonaro falou sobre a ampliação da cooperação militar na busca de tecnologia e disse que propôs um fórum de inovação Brasil-EUA. O presidente também disse que o combate ao terrorismo é uma questão de urgência para os povos dos dois países. e que restabelecer a democracia na Venezuela é uma prioridade. “Encerro dizendo que o Brasil e os Estados Unidos também estão irmanados na garantia das liberdades, no respeito da família tradicional, no temor à Deus, nosso criador, contra a ideologia de gênero, o politicamente correto e as fake news.”
Depois das declarações, Trump e Bolsonaro responderam a perguntas de jornalistas. Sobre Venezuela, Trump afirmou que ainda não foram implementadas as sanções mais rígidas e que tudo está sobre a mesa. “É muito triste. Falta alimento, água, energia elétrica.”
Sobre uma intervenção militar na Venezuela, Bolsonaro afirmou: “Tem certas questões que se você divulgar deixam de ser estratégicas. Assim sendo, essas questões que se foram discutidas, se já não foram, não podem ser discutidas”, disse o presidente. “Se por ventura, vieram à mesa, certas medidas não podem ser tornadas públicas.”
Trump foi questionado sobre a possibilidade de uma intervenção militar e reitera que todas opções estão sobre a mesa.