O pastor Esney Martins da Costa foi denunciado por seis mulheres por crimes sexuais em Goiânia. Entre as acusações estão: estupro, importunação sexual, posse sexual mediante fraude, ameaça e lesão corporal. Todas as denúncias têm um ponto em comum: o pastor usava de pregações religiosas para manipular as vítimas.

Em depoimento à TV Anhanguera, algumas das vítimas contaram como os crimes aconteciam. “Ele queria tocar no meu órgão íntimo. Ele falava que era para o meu crescimento espiritual”, disse uma das jovens. Ao menos duas das vítimas são menores de idade.

De acordo com a vítima, ela disse para o pastor que tinha sofrido abusos sexuais na infância e que ouvia dele que ela teria que “passar pela ferida para ser curada”. “E aí eu fiquei: ‘meu Deus, eu vou ter que ser molestada de novo para ser curada de um trauma?’ Então, isso não me deixava dormir”, explicou a mulher.

Outra vítima afirma que o pastor dizia que ela era lésbica e que precisava passar por um tratamento para se “curar”. De acordo com a delegada Paula Meotti, o processo do pastor era manipulador e fazia com que as vítimas se submetessem aos atos sob pena de “desobediência a Deus”. “Muitas delas disseram que se sentiam pecadoras se não se submetessem às vontades do pastor”, afirmou.