O atacante brasileiro Rogério China é destaque na temporada do PFC Lviv, da Ucrânia. Após contribuir com um gol e uma assistência em vitória importante contra o Shakhtar, o jogador acendeu um alerta para quem o via nos gramados ucranianos. Em entrevista ao LANCE!, China avaliou a sua passagem no país europeu e projetou o seu futuro.

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LANCE!: Você já está na Ucrânia há anos. Como foi o processo de adaptação ao país?

Rogério China: A adaptação ao país foi difícil no começo. A Ucrânia é um país muito frio, isso foi uma dificuldade, mas hoje, depois de alguns anos aqui, estou bem adaptado. Já entendo melhor a cultura do país.

LANCE!: Apesar do Lviv não estar em um momento bom, você foi destaque contra o Shakhtar. Como o grupo foi afetado com esse bom resultado?

Rogério China: Ficamos muito contentes com a vitória. Por se tratar do Shakthar, esperávamos outro resultado. Mas depois que começou a partida, vimos que nada é impossível. Lutamos muito e conseguimos um resultado importante demais para a nossa equipe.

LANCE!: Depois dessa boa atuação contra o Shakhtar, você chegou a escutar algo de algum clube brasileiro interessado em te trazer de volta ao Brasil?

Rogério China: Procuro sempre estar fazendo minha parte dentro de campo, sobre essa questão meu agente que resolve. Então no momento continuo com meu foco no PFC LVIV.

LANCE!: Quais são os seus objetivos para o próxima temporada com o Lviv?

Rogério China: Meu objetivo é continuar fazendo bons jogos e deixar o PFC Lviv em boas posições nas tabelas de classificação e nas competições eliminatórias. Vou seguir trabalhando forte para ajudar minha equipe.

LANCE!: A Ucrânia virou lar de muitos brasileiros, principalmente no Shakhtar. Você teve algum compatriota pelo país ou mesmo no clube?

Rogério China: Meu primeiro ano na Ucrânia pelo FC Karpaty eu era o único brasileiro. Já no PFC Lviv tinha alguns brasileiros e isso facilitou ainda mais a adaptação.

LANCE!: como é o choque de culturas no vestiário com os ucranianos? Quais são as grandes diferenças de comportamento?

Rogério China: Os brasileiros são mais extrovertidos, já os ucranianos são mais fechados. É cultural. O importante é que um respeita o outro e dentro de campo o objetivo é o mesmo.