Elogiado e criticado. Roberto Firmino viveu uma montanha russa desde a chegada de Diogo Jota ao Liverpool. A competição saudável entre os dois, porém, não é motivo de temor para o brasileiro. Para ele, o português chegou aos Reds para somar a um dos melhores ataques do mundo. E é o que tem feito em campo.

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– O Diogo é um desses atacantes de qualidade que temos no elenco. Chegou recentemente e tem nos ajudado bastante. É muito técnico, rápido e inteligente. Foi uma das boas contratações do Liverpool pra temporada – disse o camisa 9, que soma cinco gols em 25 jogos na temporada.

Para Firmino, o entrosamento do ataque dos Reds não se dá apenas pelo tempo de jogo, mas por causa do sistema de jogo de Jürgen Klopp, com quem mantém uma ótima relação.

– Já jogamos juntos e da mesma forma há muito tempo, o que facilita. A gente se conhece muito bem, cada um sabe como o outro joga e as características se encaixam. Mas temos outros grandes atacantes no elenco, que sempre entram e mantêm o nível. Tudo graças ao sistema de jogo do Klopp, que cobra muito de todos nós, como deve ser.

O alemão, eleito como o melhor treinador do mundo na última temporada, foi fundamental para a evolução do camisa 9.

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– Nossa relação sempre foi muito boa. Nós já nos conhecíamos do futebol alemão, quando eu ainda jogava pelo Hoffenheim e ele treinava o Borussia Dortmund. Chegou ao Liverpool um pouco depois de mim. Além de um treinador acima da média, é uma pessoa incrível. Com ele, passei a jogar em todas as posições do ataque, entender mais o jogo e pude desenvolver muito o meu futebol.

Liverpool x Tottenham - Firmino

Firmino é um dos destaques do ataque do Liverpool (Foto: AFP)

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Carinho dos torcedores
– Sempre fui tratado com muito carinho e respeito pelos torcedores aqui, desde que cheguei, em 2015. É impressionante o amor que eles têm pelo clube e pelos jogadores. Acho que houve essa identificação pela dedicação mesmo. Já passei dos 260 jogos pelo Liverpool. Sempre me comprometi e procurei ser o melhor profissional possível.

Lesão de Van Dijk
– Foi um duro golpe pra todo mundo. Ficamos muito tristes, nenhum jogador gosta de passar por isso e ficar privado de exercer sua profissão. E quando é com um dos líderes de um elenco, um dos melhores zagueiros do mundo, a dor é ainda maior. Mas tenho certeza que ele vai voltar ainda mais forte.

Relação com brasileiros
– Nós somos muito amigos, muito ligados, as famílias estão sempre juntas. São dois grandes jogadores, de Seleção Brasileira, e fundamentais nesse momento que a gente vive no Liverpool.

Disputa na Seleção
– Sempre foi assim. O Brasil é um celeiro de grandes jogadores. É uma honra poder estar entre eles e servir a Seleção desde 2014. Temos que nos manter em alto nível no nosso clube para merecermos a convocação, porque tem sempre grandes nomes surgindo.



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