Anvisa proíbe lâmpadas fluorescentes usadas em bronzeamentos artificiais

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Câmara de bronzeamento artificial Foto: reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência utilizadas em equipamentos de bronzeamento artificial.

A decisão, oficializada na última quarta-feira, 2, objetiva deter a fabricação e manutenção de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos, que são proibidas no Brasil desde 2009. Apesar disso, as máquinas são utilizadas com frequência no país – ainda que de forma irregular.

Com a publicação da Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC-International Agency for Research on Cancer), que concluiu que o uso de câmaras de bronzeamento artificial é cancerígeno para humanos. Além de ser associada à Organização Mundial da Saúde (OMS), a agência também contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Entre os principais danos causados pelas câmaras de bronzeamento, estão:

  • Câncer de pele
  • Envelhecimento da pele
  • Queimaduras
  • Ferimentos cutâneos
  • Cicatrizes
  • Rugas
  • Perda de elasticidade cutânea
  • Lesões oculares como fotoqueratite
  • Inflamação da córnea e da íris
  • Fotoconjuntivite
  • Catarata precoce
  • Pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea)
  • Carcinoma epidérmico da conjuntiva