Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus, secretários estaduais e municipais de saúde, representados pelo Conas e Conasems, aumentam a pressão sobre o governo federal para que seja exigido o certificado de vacinação para a entrada de viajantes no Brasil.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já recomendou a adoção da medida, ignorada pelo Ministério da Saúde.

Diante do impasse, a Comissão de Seguridade da Câmara aprovou requerimento para que o ministro Marcelo Queiroga e o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, compareçam ao colegiado para prestarem esclarecimentos sobre a divergência em torno da exigência do certificado.

Queiroga já havia programado para fim de novembro a revogação do decreto que obriga o uso de máscara em locais fechados, mas recuou diante de relatórios diários que chegam à mesa, há duas semanas, de forte aumento dos casos na Europa.