O nascimento de Dolly, em 5 de julho de 1996, foi anunciado pelos cientistas somente no dia 23 de fevereiro de 1997 como um momento histórico para a ciência, já que se tratava do primeiro animal clonado a partir de uma célula adulta de outra ovelha.

Imediatamente, pseudo-cientistas declararam sua intenção de fazer clones humanos, despertando, no imaginário das pessoas, pesadelos de exércitos clonados ou milagres como a ressurreição de pessoas queridas, e iniciando a polêmica: clonar ou não clonar. Além da discussão dos limites éticos, o fato foi saudado como uma revolução na ciência e ampliou horizontes na área de clonagem terapêutica.

Em abril de 1998, nasceu um filhote de Dolly, a fêmea Bonny. A concepção foi natural. Em 2003, aos seis anos de idade, a ovelha foi sacrificada por ser portadora de uma doença pulmonar incurável. Dolly foi empalhada e doada a um museu da Escócia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.