O ativista LGBTI+ Agripino Magalhães fez  duas denúncias contra o crime de racismo ao cantor Netinho da Bahia e a apresentadora Antonia Fontenelle.

Para o UOL, Agripino disse que tomou a decisão após ver uma entrevista no canal de Antonia no YouTube, o ‘Na Lata’, em que os artistas comentaram sobre a música “Fricote”, de Luiz Caldas, que diz: “Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear…” .

No bate-papo, o baiano criticou o fato de que a música hoje seria considerada racista: “A vida da gente hoje… A gente está cercado de todos os lados, vigiado por todos os lados, infelizmente”. Já Fontenelle disse: “É uma liberdade vigiada, você não pode nada, tudo é um problema, é uma grande confusão”.

Na ação, o ativista pede que seja retirada do ar “a entrevista pejorativa, homofóbica e racista”. E disparou: “Os querelados, ao que parece, acreditam que estão num País de impunidade, onde não existe lei nem justiça, e com isso pisam nos LGBTI+, agridem minorias e mesmo com processo em andamento fazem pouco caso e desprezam o Ministério Público e o Juízo Criminal, como se eles não existissem.”

O UOL entrou em contato com Antonia Fontenelle e ela que negou que o vídeo tenha conteúdo racista: “A gente comentou dessa música do Luiz Caldas que saiu do ar. Agora, me processar? Acho que ele não tem por que me processar”, disse a loira para o veículo.

Também procurado pelo porta, o cantor Netinho disse que não iria declarar nada sobre o assunto.

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