Guilherme Amado Coluna

Coluna: Guilherme Amado, do PlatôBR

Carioca, Amado passou por várias publicações, como Correio Braziliense, O Globo, Veja, Época, Extra e Metrópoles. Em 2022, ele publicou o livro “Sem máscara — o governo Bolsonaro e a aposta pelo caos” (Companhia das Letras).

Antes de Paulinho ser relator, PL já desconfiava de apoio do centrão à anistia

PL avaliava que partidos com ministério no governo Lula poderiam dar para trás no apoio à anistia, que Paulinho escanteou e rebatizou como ‘PL da Dosimetria’

Billy Boss/Câmara dos Deputados
Paulinho da Força Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados

Antes mesmo que Hugo Motta escolhesse Paulinho da Força como relator do projeto da anistia na Câmara — e Paulinho passasse a falar abertamente apenas em reduzir penas de golpistas, escanteando a anistia — o PL já desconfiava que parte do centrão pudesse dar para trás quanto ao texto.

Embora o centrão tenha apoiado a aprovação da urgência do projeto de Marcelo Crivella, na quarta-feira, 17, o partido de Jair Bolsonaro tinha dúvidas, em especial, sobre a adesão de siglas com ministérios no governo Lula ao mérito da anistia.

Se o PL já não tinha certezas antes da escolha de Paulinho, o apoio do centrão subiu definitivamente no telhado com as manifestações e andanças do relator nos últimos dias, que incluem articulações com o STF e o rebatismo do texto como “PL da Dosimetria”.

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