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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos primeiros a aparecer na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 9, pronto para contar seu lado da história sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusa de ter liderado uma tentativa de golpe em 2022.
Durante a sessão, Bolsonaro alternou entre momentos mais tranquilos com seus aliados e expressões sérias, refletindo o clima tenso do lugar.
Em um dos poucos instantes mais descontraídos, ele chegou a dar um sorriso ao cumprimentar o ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid — o mesmo que o acusou à Polícia Federal de ser o cabeça da suposta tentativa de anular as eleições daquele ano, em que Bolsonaro saiu derrotado.
Cid também trocou afagos com Anderson Torres, que foi ministro da Justiça de Bolsonaro e secretário de Segurança do Distrito Federal durante a invasão de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, quando os simpatizantes do ex-presidente pediram intervenção militar para derrubar Lula. Veja galeria:
Cid e Bolsonaro se cumprimentam antes de interrogatório no STF (Foto: Ton Molina/STF)
Mauro Cid cumprimenta Anderson Torres, ministro da Justiça durante governo Bolsonaro (Foto: Ton Molina/STF)
Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, durante interrogatório no STF