Judoca Érika Miranda (de branco) luta na Arena Carioca 2 na Olimpíada Rio-2016
Judoca Érika Miranda (de branco) luta na Arena Carioca 2 na Olimpíada Rio-2016 (Crédito:Divulgação/COB)

 

Ney Wilson, gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), disse neste domingo (7) que a derrota de Érika Miranda (-52 kg) nas quartas de final da Olimpíada Rio-2016 foi menos esperada do que a queda na disputa pela medalha de bronze. Segundo o líder da equipe nacional, o confronto que poderia garantir a brasileira na semifinal “estava ganho”.

Érika ganhava a disputa das quartas até os 30 segundos finais graças a uma punição recebida pela chinesa Yingnan Ma. Em um contragolpe, no entanto, a adversária derrubou a brasileira e obteve um wazari – vantagem que não foi revertida.

“Em uma luta que, faltando menos de 30 segundos, com a vitória na mão, você falha nesse momento… talvez tenha sido ansiedade, talvez precipitação”, disse Wilson. “Era algo desnecessário no fim da luta. A Érika acabou pagando bem alto o preço da derrota numa luta que estava ganha”, completou o gestor, referindo-se ao movimento que gerou o contra-ataque da chinesa.

Sem chances de conquistar o ouro após a derrota para Yingnan Ma, Érika foi à repescagem contra a romena Andrea Chitu. Reverteu o placar adverso com um ippon espetacular e qualificou-se para disputar o bronze contra a japonesa Misato Nakamura.

O confronto contra a japonesa foi muito equilibrado (a brasileira é 4ª do mundo, enquanto a nipônica é 3ª) e acabou decidido no golden score a favor de Misato.

Assine nossa newsletter:

Inscreva-se nas nossas newsletters e receba as principais notícias do dia em seu e-mail

O Brasil encerrou o segundo dia de disputas no judô sem medalha, já que Charles Chibana também não conseguiu passar das qualificatórias. O mesmo ocorreu no sábado, quando Felipe Kitadai e Sarah Menezes não conseguiram alcançar as semifinais, caindo na respescagem.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias