Os preços estipulados pelo governo para os blocos das 2ª e 3ª Rodadas de Áreas do Pré-sal, marcado para a próxima sexta-feira, considera principalmente a renda que será dada ao governo com as vendas, o chamado “goverment stake”, afirmou o diretor-geral da ANP, Décio Oddone.

Ele rebateu críticas feitas por alguns analistas de que os preços estipulados para o óleo-lucro (produção menos os custos), participação que o comprador oferece ao governo pelo bloco, estariam muito baixos para a venda de um ativo tão cobiçado como o pré-sal.

Segundo ele, é possível que os preços tenham ágio, como ocorreu na 14ª Rodada de Licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural, realizada no mês passado, apesar da confiança na definição dos valores apresentados.

“O bônus nós calculamos de forma matemática, profissional, com o objetivo que o Estado tenha, entre bônus e alíquota, 75% de participação na renda do petróleo, esse é o principal objetivo na área do pré-sal”, explicou Oddone.

Na 14ª rodada, o governo conseguiu ágio de mais de mil por cento sobre os preços mínimos estabelecidos inicialmente.

“Na sexta-feira (27/10) vamos ter todas as áreas do pré-sal com interessados e vai ter ágio nas principais áreas”, afirmou Oddone. “Poucos lugares do planeta têm produção de 40 mil barris por dia como vemos no pré-sal brasileiro”, completou.

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