Diversão – Em entrevista ao site italiano Feeda, Anitta foi questionada sobre gostar de mulheres sobre como lidou com a sua depressão. A poderosa, disse que conversou sobre bissexualidade com a mãe, aos 13 anos e que decidiu esperar para falar sobre o assunto com o público. 
“Só esperei pelo melhor momento para falar ao público para que não criassem notícias sensacionalistas e tratassem isso como uma grande coisa. Do tipo ‘essa é quem ela é’. Eu não quero isso para minha vida. Quero que minha bissexualidade seja natural e normal”, disse.
Depressão e preconceito
Anitta precisou cancelar um episódio do programa “Anitta Entrou No Grupo” desta semana ao ser diagnosticada com estafa. A condição é um cansaço extremo e falta de energia para realizar atividades corriqueiras do dia-a-dia. 
A cantora disse que precisou lidar com a depressão quando deu atenção demais ao que diziam sobre sua vida: “Acho que a depressão chegou para mim quando comecei a prestar atenção demais ao que as pessoas tinham a dizer sobre mim. Quando você entende que as pessoas não conhecem sua história, não sabem pelo que você passou, não sabem como é… estão vendo de fora e não sabem o que você passou para chegar até aquele ponto. Quando entendi isso, comecei a ver os comentários, a pressão e as expectativas que têm de mim assim: ‘é, eles não sabem de nada’”, destacou a cantora, “eles estão falando, mas não sabem a coisa real que se passa na minha vida. Não tem propriedade para falar. Minha mãe tem, meu irmão tem… Quando entendi isso, fiquei melhor na minha vida”.
Segundo ela, o preconceito com sua origem pobre e seu trabalho ser ligado à sensualidade sempre esteve presente: “Sempre sofri todo tipo de preconceito: Sou mulher, sou jovem e uso a sensualidade no meu trabalho. As pessoas quando veem você balançando a bunda acham que você não é inteligente o bastante”, destacou.