No dia 2 de fevereiro, a revista Time divulgou a lista das 12 mulheres do ano. A brasileira Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, entrou no ranking. O veículo diz que as escolhidas são “mulheres extraordinárias que estão liderando um mundo mais igualitária”.
Hoje, dia 8 de março, Dia Internacional das Mulheres, a IstoÉ Gente mostra abaixo a lista completa da revista Time. Confira!
Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial do Brasil
“A trágica história familiar, a personalidade calorosa e o uso hábil das mídias sociais transformaram Anielle, ora reservada, em uma líder improvável no movimento pelos direitos dos negros no Brasil”, descreveu a revista.
Ayisha Siddiqa, ativista paquistanesa
“Aos 14 anos, Siddiqa percebeu como o meio ambiente pode ser inseguro depois de testemunhar a doença e a morte – inclusive de seus avós – que vieram da água poluída do rio de sua comunidade. Aos 16 anos, ela experimentou outro despertar ao tomar consciência da ligação entre os direitos humanos e as mudanças climáticas. Para muitos, exigir ar e água limpos significava arriscar suas vidas. Crescer em uma comunidade tribal matriarcal no leste do Paquistão ajudou a moldar sua perspectiva”, diz a Time.
Angela Bassett, cantora e atriz norte-americana
“Como a rainha Ramonda em Pantera Negra, Bassett retrata uma mãe sofrendo pela perda de seu filho enquanto tenta descobrir como liderar seu povo. Ela conta que sua experiência em interpretar personagens que incorporam tantas coisas ao mesmo tempo a ajudou a perceber que não há problema em ser tudo para todos o tempo todo”, escreveu a revista.
Cate Blanchett, atriz australiana
“Blanchett (…) está ciente de que um problema global se conecta a outro, e ainda outro. A crise climática, diz, é um dos maiores desafios que enfrentamos como espécie, e ela está alarmada com a quantidade de desperdício que vê em sua área de atuação. (…) Por que enviar uma equipe de batedores de localização quando você pode se contentar com um ou dois? Por que não conhecer virtualmente em vez de viajar?”, escreve a Time.
Makiko Ono, executiva japonesa
Solteira, Ono disse que decidiu não formar uma família e isso foi fundamental para seu sucesso, mas que esse tipo de decisão não será mais necessária para as mulheres na sua empresa. “Hoje, 100% das funcionárias que tiveram filho voltaram ao trabalho”, disse.
Masih Alinejad, jornalista iraniana
“O Irã está dentro de mim”, disse ela na entrevista para a TIme. “Estou lá todos os dias através das minhas redes sociais.”
Megan Rapinoe, jogadora de futebol norte-americana
A jogadora da seleção feminina de futebol dos EUA conquistou pagamento igual aos dos jogadores masculinos após anos de luta e negociações. Ela chegou a ouvir que o trabalho das mulheres não era equivalente em termos de “habilidade, esforço e responsabilidade”. A mobilização, e conquista, de Rapinoe inspira outras mulheres ao redor do mundo, inclusive fora do campo de futebol.
Olena Shevchenko, ativista ucraniana
Phoebe Bridgers, cantora e compositora norte-americana
Quinta Brunson, escritora, produtora e atriz norte-americana
A Time afirmou ter incluído Brunson na lista por conta de sua série de comédia, Abbot Elementary, que, segundo a revista, faz um “retrato satírico, mas amoroso, de professores, zeladores, diretores e pais de alunos tentando sobreviver em uma escola pública subfinanciada”.
Ramla Ali, campeã de boxe somali, modelo e ativista dos direitos dos refugiados
Verónica Cruz Sánchez, ativista mexicana
“Cruz e seus colegas trabalharam para distribuir misoprostol, uma pílula abortiva aprovada pela OMS, em Guanajuato, ajudando as mulheres a se sentirem confiantes em sua segurança e inspirando redes semelhantes em outros estados mexicanos. Nos últimos 18 meses, Cruz, uma mulher pragmática e de fala rápida de 52 anos que faz campanha por organizações de justiça social desde a adolescência, expandiu o Las Libres para os EUA. Em maio de 2021, ela recebeu uma enxurrada de mensagens de americanos perguntando como ajudar as mulheres afetadas”, diz a revista.