A apresentadora Angélica concedeu entrevista para a edição de outubro da revista Marie Claire. No bate-papo, ela falou sobre diversos assuntos, entre eles o episódio de assédio sobre José Mayer. Ela foi questionada se a denúncia contra o ator, juntamente com a campanha #MeToo, ajudou a transformar os bastidores da TV brasileira.

“Ajudaram, mas foi um conjunto de coisas. Hoje, na TV Globo, muitas mulheres em cargos poderosos estão de olho nisso. Por outro lado, na própria TV Globo a gente vive meio que uma moda, é legal falar que é feminista. Temos que tomar cuidado para não ficar só uma coisa raivosa”, afirmou a apresentadora.

Na sequência, Angélica relembrou um episódio em que ela sofreu assédio sexual. “Teve uma história uma vez quando tinha 18 anos. Era Natal, estava em Nova York com meus pais e um conhecido apareceu no hotel com uma cara de louco, dizendo que queria conversar. Neguei. Entrei numa limusine, ele veio atrás. Tentou me agarrar à força. Empurrei, bati nele e saí do carro. Demorei a perceber o que aconteceu. Foi uma situação bem escrota, deu pra sentir como deve ser difícil quando você não tem força para reagir”, disse.

Também na entrevista, Angélica, que é casada com apresentador Luciano Huck e é mãe de três filhos, Joaquim, Benício e Eva, falou sobre maternidade: “Tem um certo romantismo em torno da maternidade. É divino, é um privilégio, mas é barra. A gravidez, realmente, não curto. Não amo a barriga, e não é porque prefiro gominhos, como dizem. É porque pesa. Gosto de quando nasce. Fico noites acordada, com peito rachado e não tem problema”.


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