O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, deixou o comando do clube nesta quinta-feira. Mas isso não indica que o mandatário está “abandonando o barco” antes da hora. O gesto é simbólico e tem o intuito de homenagear os seus vices, Alexandre Husni, que já tomou posse, e Edna Murad.

Ele ficará ausente do cargo até o próximo dia 30. Dois dias antes de Andrés Sanchez se restabelecer no cargo, será decidido quem ocupará o seu lugar pelos próximos três anos. Quem vencer a eleição assume o posto a partir de 2021. Ou seja, restaria apenas um mês para o atual mandatário. Nesse tempo, quer dar destaque aos vices que o acompanham desde 2018. Ele não deve voltar ao posto.

Como são dois suplentes, o presidente deve renovar o pedido de licença em dezembro. Portanto, no último mês de seu mandato será a vez de Edna Murad ocupar o cargo no clube de Parque São Jorge. Durante a sua licença, o Corinthians informou que Andrés Sanchez se aproximará do Departamento de Futebol.

“O Sport Club Corinthians Paulista informa que o presidente Andrés Sanchez se licenciou do cargo da Diretoria Executiva ontem (11 de novembro) com o objetivo de estar no dia a dia do Departamento de Futebol Profissional”, escreveu o clube em uma nota oficial.

Vale lembrar que o futebol do clube não para neste fim de ano. Com a pandemia do novo coronavírus, as datas da temporada de 2020 foram esticadas para os dois primeiros meses de 2021. Mesmo assim, Andrés Sanchez não estará mais na diretoria. Sua intenção de se aproximar do dia a dia do futebol não foi explicada.

Em relação às eleições, nesta semana um nome forte dentro do clube, o de Paulo Garcia, que já concorreu à presidência em outras ocasiões, declarou apoio ao candidato Mario Gobbi, atualmente oposição, mas que já comandou o Corinthians.

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