Na vitória do Brasil sobre o Egito por 1 a 0, neste sábado, pelas quartas de final do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o técnico André Jardine disse estar plenamente satisfeito com o desempenho da seleção brasileira, sobretudo na defesa com os zagueiros Diego Carlos e Nino.

“As situações que a gente vai vivendo na competição vão nos dando algumas experiências, que a gente vai aproveitando. O próprio jogo da Costa do Marfim, onde a gente teve que defender com um a menos, nos fortaleceu muito como equipe. Esses pequenos ajustes vão somando, vão dando experiência, que vai nos dando a possibilidade de identificar o jeito que o adversário ataca, o jeito que o adversário joga e escolher sempre a melhor estratégia defensiva”, disse o técnico do Brasil, em entrevista coletiva.

Além da parte defensiva, Jardine afirmou que não esperava que o Brasil tivesse tanto poder de ataque porque o Egito foi a defesa menos vazada da fase de grupos. Sempre precavido e analisando os riscos, o treinador ressaltou que isso não pode acontecer e que este seria o único pecado dos jogadores na partida contra os africanos.

“Era um time perigoso nos contra-ataques, com atacantes rápidos, fortes fisicamente. A gente teria que matar nas chances que tivéssemos. Sabíamos que não teríamos muitas chances no jogo. Talvez o único pecado do jogo foi não ter conseguido fazer o segundo gol, que nos daria uma tranquilidade maior. São sempre jogos muito apertados, decididos nos detalhes”, alertou.

Agora com chances reais de medalha, o Brasil, que defende o ouro conquistado nos Jogos do Rio-2016, faz confronto com o México nesta terça-feira, em jogo válido por uma vaga na final, rumo ao bicampeonato olímpico.