O volume de emissões pelas companhias brasileiras no primeiro trimestre do ano subiu 139% em relação ao observado no mesmo período do ano passado, para R$ 52,228 bilhões, conforme dados divulgados nesta segunda-feira, 10, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Em número de operações, no entanto, houve queda de 21%, para 83 transações, que incluem renda fixa no mercado externo e interno e operações de renda variável.

O volume de ofertas nos três primeiros meses do ano, segundo a entidade, foi o maior desde 2015. Para a Anbima, as condições do mercado se mostram favoráveis para o crescimento das emissões de renda variável. Do total de R$ 52,228 bilhões, R$ 31,603 bilhões foram emissões no mercado externo, R$ 12,626 bilhões de renda fixa no mercado doméstico e R$ 7,998 bilhões em operações de renda variável.

Em relação ao mercado doméstico, a Anbima destaca que a expectativa é de melhora moderada para as emissões de debêntures incentivadas. Das operações de debêntures no primeiro trimestre do ano, 58,1% tiveram os recursos destinados ao refinanciamento do passivo e 19,5%, para capital de giro.

A participação das debêntures no mercado de renda fixa foi de 77%. Os Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs) têm apresentado crescimento, segundo a Anbima, e somaram R$ 1,322 bilhão no primeiro trimestre.


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