Após Deborah Secco, de 42 anos, ter revelado, em entrevista a Leo Dias, do site Metrópoles, sua bissexualidade e que já namorou uma mulher famosa, a IstoÉ Gente conversou com Higor Gonçalves, jornalista especializado em gestão estratégica de imagem e marca pessoal (personal branding), que fez uma análise sobre o assunto e explicou porque cada vez mais os famosos tem falado abertamente sobre sua sexualidade.


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Assim como a atriz global, famosos como Fernanda Souza, Vitão, Lucy Alves, entre outras personalidades tem aberto a vida pessoal publicamente.

“A diversidade sexual é uma das características da humanidade. Como tal, sempre esteve presente, ao longo do tempo, nas mais variadas sociedades e atividades humanas. Ora sendo mais aceita (ou, tolerada), como na Grécia e na Roma antigas; ora reprimida, como nas eras medieval, moderna e contemporânea. Enquanto atividades humanas, as artes, naturalmente, sempre contaram com indivíduos das mais diversas identidades de gênero e orientações sexuais: de Safo de Lesbos a Leonardo da Vinci, passando por Tchaikovski, Oscar Wilde e Marlene Dietrich, apenas para citar alguns ícones artísticos de diferentes culturas e períodos históricos”, começou Higor.

“Historicamente, a classe artística sempre foi mais aberta à diversidade. No entanto, dependendo da época e do lugar, muitos artistas negavam ou omitiam suas orientações sexuais por medo de punições. Vários galãs e divas da Hollywood da primeira metade do século 20, por exemplo, sabidamente gays entre seus pares do meio artístico, precisaram ocultar do grande público as suas condições para não verem suas carreiras interrompidas ou arruinadas. O mesmo costumava acontecer, nas últimas décadas, com astros e estrelas da TV brasileira. Muitos, inclusive, eram orientados por seus próprios agentes e assessores a manterem relacionamentos heterossexuais de fachada como forma de despistar quaisquer suposições sobre suas orientações sexuais; preservado, assim, suas carreiras, imagens e reputações”.

“Nos últimos anos, em virtude, sobretudo, do aumento do debate sobre a diversidade sexual, muitos artistas brasileiros e estrangeiros têm se sentido relativamente mais à vontade para falarem abertamente sobre suas identidades LGBTQIA+. Alguns o fazem por considerarem que devem ser transparentes para com o público. Outros, no entanto, por mera estratégia de marketing. Independente da motivação, o preconceito perde e a sociedade ganha”, finalizou o profissional.

Importante ressaltar: A bissexualidade é atração romântica, sexual ou comportamento sexual que uma pessoa sente por outro homem ou mulher, independendo da identidade de gênero, que é um conceito diferente.