Ana Maria Braga reflete sobre vida amorosa: ‘Aprendi que tinha que viver sozinha um tempo’

Ana Maria levava próprias panelas para programa na Record antes de ser demitida
Ana Maria levava próprias panelas para programa na Record antes de ser demitida Foto: Globo/Victor Pollak

Aos 75 anos, Ana Maria Braga está orgulhosa do envelhecimento e carrega consigo uma série de aprendizados sobre diferentes aspectos da vida. Em participação no “Bom Dia, Obvious” (Globoplay), a apresentadora refletiu sobre isso e outros assuntos pessoais.

“Conforto é de dentro para fora, estando fisicamente saudável, sem dor alguma, tenho que estar confortável com minha cabeça. Conforto é o bem-estar que você tem com suas decisões”, declarou Ana Maria.

A apresentadora também desabafou sobre a vida amorosa: “Nunca dá errado por culpa de uma pessoa só. Você tem que olhar o que fez para isso acontecer. Ninguém faz nada por nós. Como posso sair dessa melhor? Tentar mudar o padrão e gostar de nós mesmos”.

“Era carente de estar acompanhada. Aprendi que tinha que viver sozinha um tempo e entendi que era tão divertido assim. Quando passei a gostar de mim, a vida ficou mais fácil”, refletiu a apresentadora.

Depois de quatro diagnósticos de câncer, Ana Maria disse que vive todos os dias como se fossem os últimos, pois passou a ter certeza da finitude. “Quando você tem certeza da finitude e é real, tem quase data para morrer, e supera isso, muda não só fisicamente, tem uma chavinha que diz: ‘É tão bom estar aqui'”, desabafou.

Ao falar sobre o envelhecimento, Ana demonstrou orgulho. “O que mudou em mim? Envelheci, graças a Deus. É se aceitar […] e não se amargurar com isso. Não tenho vergonha das minhas rugas, gosto muito delas. Estou mais alerta e aprendendo a aceitar o que a idade me dá. Não ter vergonha de ser feliz. Nunca”, concluiu.