Ana Maria Braga faz um forte desabafo ao vivo sobre casos de feminicídio

Apresentadora se revoltou ao comentar os casos de crimes contra mulheres ocorridos nos últimos dias

Reprodução/Instagram.
Ana Maria Braga. Foto: Reprodução/Instagram.

Ana Maria Braga, 76 anos, demonstrou toda sua indignação diante dos vários crimes contra mulheres ocorridos nos últimos dias no Brasil, e abriu o “Mais Você” (TV Globo) desta terça-feira, 2, com um forte desabafo. Ao apontar os casos, a apresentadora falou sobre a sensação de injustiça.

“Eu não posso passar em branco a manhã sem comentar o que nós estamos vivendo, especialmente nesta semana. Infelizmente, muito infelizmente, as notícias sobre feminicídio são cada vez mais frequentes e aterrorizantes, eu diria”, começou Ana no ao vivo.

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A veterana iniciou falando sobre o caso de Tainara Souza Santos, mulher de 30 anos que foi arrastada por um carro em uma avenida de São Paulo no último sábado, 29, um um homem com quem, segundo a família, ela teve um breve relacionamento. Visivelmente revoltada, Ana Maria expôs a foto e o nome do agressor da vítima, que acabou preso por tentativa de feminicídio.

“O cara teve uma maldade tão grande que puxou o freio de mão enquanto ele a arrastava durante 1 km. A gente fica horrorizada de imaginar um ser humano [como esse]. O que se passa na cabeça? O que que leva uma pessoa a fazer isso?”, disparou a comandante da atração.

Em seguida, a apresentadora falou sobre um crime ocorrido no Recife, também no último sábado, em que um homem é acusado de provocar o incêndio que matou sua companheira e quatro filhos do casal. “O homem está preso. Espero que fique para sempre. É uma prisão preventiva só por enquanto, vale lembrar. Eu não entendo”, disse ela, perplexa.

Ana Maria Braga citou, ainda, o caso da jovem Adrielle Malaquias, de 17 anos, morreu após ser atingida por por cinco tiros, no Rio de Janeiro. “Parecia coisa de bang-bang. Ele tirou duas armas e saiu atirando. Ela foi socorrida mas não resistiu”, desabafou a loira.

Ao final, Ana Maria destacou que esse tema tão triste foi comentado em meio à alegria que a data sugere, já que o programa começou celebrando o “Dia do Samba”, e também por conta do espírito natalino, mas observou que não poderia se calar diante de tantos casos assustadores de violência.

“A gente não pode ficar quieto. A gente não pode simplesmente olhar isso e achar que é uma coisa que acontece. Até quando a gente vai conviver com notícias desse tipo absurdo? (…) Para a gente só resta orar para essas famílias, para essas pessoas”, ponderou a apresentadora.